quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Paradoxo do Nosso Tempo

http://12dimensao.files.wordpress.com/2010/08/escher01.jpg


 Uma das grandes lendas que circulam pela internet, comunidades aleatórios, email 10^X vezes repassados, ppts porcos anexados. É um texto um bocados místico. Um texto bem simples, cheio de contrastes... do tipo olha nos olhos e cospe na tua cara.

O texto e cercado de imprecisoes. Ha quem diga que foi o Dalai Lama que o escreveu, ou que foi George Carlin, ou Jeff Dickson... ha fontes que dizem apenas: Autor Desconhecido. Se nao consenso quanto ao autor, imagina a data ou sei la... o proprio conteudo. E a milenar historia do conto e do ponto, ou do FW:.

Se ele foi escrito em 93, fica meio estranho ver palavras como "in-box" ou "hit delete". Existem varias versoes desse texto, com coisas estranhas deste genero, principalmente as que foram traduzidas para o portugues.

Segundo o site www.truthorfiction.com, o texto na verdade e de um padre norte-americano, chamado Dr. Moorehead. Segundo ele o texto foi escrito 1990 e publicado em 1995 no livro Words aptly spoken. Nao precisamos mais de teste de DNA... hehehe

Aqui vai uma versao, que segundo o www.xdude.com, e um compilacao de diversos textos encontrados pela internet.
The paradox of our time in history is that we have taller buildings, but shorter tempers; wider freeways, but narrower viewpoints; we spend more, but have less; we buy more, but enjoy it less.

We have bigger houses and smaller families; more conveniences, but less time; we have more degrees, but less sense; more knowledge, but less judgment; more experts, but more problems; more medicine, but less wellness.

We drink too much, smoke too much, spend too recklessly, laugh too little, drive too fast, get angry too quickly, stay up too late, get up too tired, read too seldom, watch TV too much, and pray too seldom.

We have multiplied our possessions, but reduced our values. We talk too much, love too seldom, and hate too often. We've learned how to make a living, but not a life; we've added years to life, not life to years.

We've been all the way to the moon and back, but have trouble crossing the street to meet the new neighbor. We've conquered outer space, but not inner space; we've done larger things, but not better things.

We've cleaned up the air, but polluted the soul; we've split the atom, but not our prejudice.

We write more, but learn less; we plan more, but accomplish less. We've learned to rush, but not to wait; we have higher incomes, but lower morals; we have more food, but less appeasement; we build more computers to hold more information to produce more copies than ever, but have less communication; we've become long on quantity, but short on quality.

These are the times of fast foods and slow digestion; tall men, and short character; steep profits, and shallow relationships. These are the times of world peace, but domestic warfare; more leisure, but less fun; more kinds of food, but less nutrition.

These are days of two incomes, but more divorce; of fancier houses, but broken homes. These are days of quick trips, disposable diapers, throw away morality, one-night stands, overweight bodies, and pills that do everything from cheer to quiet to kill.

It is a time when there is much in the show window and nothing in the stockroom; a time when technology has brought this letter to you, and a time when you can choose either to make a difference, or to just hit delete...
sábado, 6 de novembro de 2010

Estamos em 1984 ou em um Admirável Mundo Novo?


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Spiders and Vinegaroons

Vinegaroons - (thelyphonidae mastigoproctus). Conhecidos no Brasil como Escorpião-Vinagre. Apesar de ser feio, não é venenoso. Atingem até 90mm de comprimento, pesando cerca de 30g. Tem esse nome pois para se defender exala um odor similar ao do vinagre.

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sábado, 10 de julho de 2010

Kyuss


A melhor bandas dos anos 90! Sem tirar!
Esses cara que baixam a discografia inteira e ficam brisando com o som são foda...
É a história do Kyuss é bem interessante. Imagine você e seus amigos em Palm Springs, Califórnia, exemplo de meio do nada. E outra, não tem nada pra fazer aqui! Aqui é um desertão, não tem nada pra fazer. Vocês são muleques, Josh Homme tinha apenas 17 anos nessa época, e tem uma bandinha de fundo de garagem. Vocês curtem punks como os caras do Black Flag. Mas vocês são noobs! O rítimo é muito rápido, não a pra tocar.

Resultado: Eles começaram a ligar as guitarras em amplificadores para baixo. Produzindo um som mais grave. Pronto! Estava criado o que chamamos de Stoner Rock. Pesado, lento e brisado.

A exemplo do Yawning Man, eles pegavam um pequeno gerador a combustão, juntavam uma galera, e iam pro meio do nada, repito: meio do nada... essas festas open-bar de dorgas eram chamadas de generator parties:

É só olhar o vídeo pra entender:



A qualidade do vídeo está muito boa. Por isso eu recomendo vocês esse álbum:


Uma trip lisergica xamânica em 3 faixas. Tanto que no encarte esta escrito: Listen Without Distraction. Vários CDs chagaram nas lojas com essa configuração. (dizem que a gravadora começou a desgrudar as músicas do CD). A idéia das 10 músicas em apenas 3 faixas era a seguinte: Fazer as pessoas ouviram o CD como um todo, não faixas individualmente. E nessa época não tinha Winamp, não tinha Napster, Kazaa, nada!

Ouçam também o cover do Into the Void que o Kyuss fez. Genial.

Só para não deixar de mencionar. Após o final da banda, o Kyuss deu origem a muitas outras bandas como o Queens of the Stone Age, Slo Burn, Karma to Burn, Mondo Generator. Além de projetos como o Desert Sessions... tem gente que arrisca comparar o quarteto com o Veltet Underground (olha quem foi: http://www.myspace.com/kyussmyspace)


Baixem a enteógena discografia! É uma ordem!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Texto Inédito!

Estava olhando uns arquivos velhos, e encontrei este ensaio que eu fiz quando tinha uns 16 anos de idade... Não é um texto muito bom. Mas como faz tempo (uns meses) que eu não posto nada no blog, ele serve.

Píiiiiipipipi.... Píiiiiipipipi.... Píiiiiipipipi....

-Esse é o primeiro som que eu escuto todos os dias. E sempre penso: "Porque eu deveria acordar hoje ?"

-E sempre nesse mesmo maldito horário, pra mim é como o mundo me dissese: "Acorda seu vagabundo, hoje é mais um dia como qualquer outro. Se ontem você acordou, hoje você tem que acordar e amanhã será outro dia igual a esse."

-Mas o mundo é assim, enquanto os pessimistas dizem que não dá; os otimistas dizem que um hora ou outra a sitiação melhora; os realistas acordam as 7 da manha.

-O problema é que nem sempre os realistas estão dispostos a pular da cama com o pé direito e sair cantarolando por aí. Se dizem que a diferença entre os remédios e os venenos é a dose, então não dormir mata. E pela mesma lógica, dormir demais também mata.

- Agora podemos escolher passar os últimos dias dormindo ou trabalhando, estudando, ser vindo a comunidade... sei lá. Para aqueles que estão com a vida ganha, provavelmente vão escolher dormir. Os que não estão nessa realidade são obrigados trabalhar

-Imagine um carro que nunca foi usado... quando o tempo passar ele se trasforma em uma inútil e peça de museu. Na minha opinião um triste fim para algo que poderia, e que de fato foi projetado, para ter utilidade.

Muita gente se lamenta dizendo: - Ah se meu dia tisse só um horinha a mais
Bem, em Marte o dia tem 25 horas e alguns minutos... Mas se morassemos em Marte com certeza trabalhariamos 1 hora e alguns minutos a mais do que na Terra.

Esse é o maior problema da humanidade... Ninguém tem tempo e Todo mundo está sempre ocupado.
Eu só não entendo uma coisa: Ninguém tem tempo porque Todo mundo está sempre ocupado; OU Todo mundo está sempre ocupado porque Ninguém tem tempo ?

-Sou realista, escoli ser útil, não moro em Marte e estou sem tempo porque estou sempre ocupado. Resumindo são 7 horas e inevitavelmente eu tenho que levantar.

-Então me lembro que somos o tipo de gente mais nojento deste mundo: Ocidentais, materialistas e viciados em dinheiro, cafeina e rotinas.

-Se o petróleo é a propria materia do captalismo, a cafeina é droga captalista "boazinha".

- A MethaAmphetamina faz quase o mesmo efeito, só que é bem mais forte... só não a utilizam nas empresas porque é ilegal, senão no lugar do tradicional cafezinho haveria os Speeds.

-Uma vez acordado você deve permanecer neste estado por pelo menos 16 horas.
-Você deve ler as noticias. Os cientistas não sabem explicar este fenômeno.

-Ao ler as noticias as vezes me pergunto: "Essa não é o jornal de ontem ?" E utilizo a única forma eficaz de destinguir o novo do velho: eu vejo a data. Caso contrário seria impossivel.

(O texto acaba incompleto...)
domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nacionais...


Passat LS 76


Acho muito fera o Passatinho. Não é pra menos, foi desenho do Giorgetto Giugiaro. A primeira vez que eu achei esse carro loko, eu estava na estrada voltando de São Paulo, e passou a uns 160Km/h um desse! Verde, motor AP2.0 roda aro 18 (e não tava rebaixado), sem frescura, loko demais. Na época em que foi lançado era um dos carros mais modernos do mercado. Não fazia feio, usava motor MD-270 1471 cc - Prometia 80 cv, rendia uns 65 cv, pesando 860Kg... E a tecnologia ainda é relativamente atual, o motor MD é a base do AP, porém do MD usava bielas de 136mm e o AP de 144mm.




Opala SS 72

Sempre tentando provar que 6 é maior que 8... O Opala azul de Johnny... O Opalão tem história, foi o primeiro carro nacional da Chevrolet no Brasil, foi fabricado até 92.
O motorzão 250 de 6 canecos 140 cv a 4800rpm (rendia só 128 cv) com 1230Kg, era o carro mais potente na época. Eu curto o desenho até a linha 75, vulgo cú de burro. Eu acho que quando colocaram as faróis dianteiros quadrados, na decada de 80, descaracterizaram o pobre coitado...
“Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão? (...) Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.”  Julio Cohen - www.opala.com


Aproveitem pra ver as propagandas antigas no YouTube... muito interessante e engraçado.

Maverick GT 76



A Ford são estava curtindo o espaço no mercado que o Opala tinha. Resolveu mostrar que pau é pau, 8 é 8.  Na verdade esse 8 era um glorioso 302 canadense, 5 litros, 197cv. O capô preto não deixa mentir. Não tinha jeito, era só ver a agulha do conta giros subir e ouvir o ronco do bicho... é filhote, quem gosta de motorzinho é dentista.
Nas pistas ele era a bola da vez. Me lembro de uma vez, no MitsubishiCup, eu tive o privilégio de conversar com um ex-engenheiro da Stock Car, cara das antigas, ele contava todo orgulhoso sobre a preparação de um Opala com um Weber 40 que dava trabalho até pros Mavecos em outras provas...




Bom, eu lembro de um história que um professor de literatura contou. O cara é doidão e muito foda. Ele contou que na sua juventude, ele tinha um Dodge Charger, branco com estofado caramelo, 8 bocas, carburador quadrijet. Segundo ele, nunca perdeu um racha com este carro; Diz ele que só parou de correr pois com o fim da reserva de mercado, qualquer carro importado mais moderno poderia bater o Dorjão. Mas antes de se aposentar, ele e um grande amigo, proprietário feliz de um Maverick GT vermelho, marcaram o ultimo pega. O Professor conta que nesse dia houve 3 mortes: “Meu Dogde, o Maverick, e meu amigo”.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

N bons motivos pra ir ao Chile.


Recentemente dei um rolê pelo sul da América Latina, principalmente pelo Chile. tou com a câmera cheia de fotos vou postar as mais interessantes:

Sempre te falaram que existe um tal de Oceano Pacífico, Cordilheira dos Andes....
Sim, existe! Eu vi! É verdade o que te ensinaram na escola.



Teirei essa foto da janela do avião... Dizem que no inverno estes picos estão todos cobertos de neve. Olha o pacífico: (O maluco sentado na pedra sou eu...)

Olha como as cocotinhas que vão a praia em Viña del Mar: Nada de biquíni, tá muito frio. A água estava uma delícia 11ºC.



Bom eu gostei do Chile pois as placas de banheiro masculino e feminino são bem claras. Esse era o banheiro da recepção da Chascona, uma das casa de Pablo Neruda abertas pra visitação.

Ambas as placas eram iguais. Não sei até hoje qual eu deveria usar. Eu usei o da esquerda.

A policia lá são os Carabineiros:



A quiosque de informações fica andando sobre rodas pela praça:


Se o restaurante é de frutos do mar, até o pão é peixe:


Falando em comida... Eu descobri que Pastel de Choclo (Choclo é milho) não é pastel. É na verdade um escondidinho de Choclo. Descobri também que não é uma boa idéia pedir suco de laranja na Argentina... E que a carne "argentina" que eu comi tem grande possibilidade de ser carne brasileira. E que mote con huesillos (chá gelado de pessego com grãos de trigo cozidos) é, como o Pumba diz: Viscoso mas gostoso.


Sim... eu fui ao Zoológico pra ver o famoso Tigre Blanco. Bom, o fato é que depois de 4 da tarde eles recolhem o tigre... Eu não ví e merda do trigre! Mas pelo menos tinha o leão de barriga pra cima... Ele lembra o meu labrador, come, dorme, come, dorme....

EL RAPAAAAA! EL RAPAAA! hehehe... os caras lá não tem uma barraquinha como no Brasil, eles estendem um pano no chão e pronto.


E saindo do Brasil, eu esqueci um canivete (um belo VictorInox) na minha mochila... pipipipipipi O Raio-X pegou. Mas quando eu vi que não é só comigo que acontece essas coisas, eu fiquei mais feliz. Reparem que tem até soco inglês nesse monte de objetos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pergunta do formspring.me

Você acha que vivemos num mundo onde a mídia nos insere dentro de um certo tipo de "Matrix"?
 
Gostei dessa analogia! No filme as máquinas mantinham as mentes humanas entretidas para poder usar os recursos biológicos dos seus corpos. A mídia faz algo parecido, manipulando a informação. Vou falar uma grande novidade: Grande parte das pessoas é fortemente influenciada pela mídia. Há dias que a Globo chega a convencer as pessoas a votarem 30 milhões de vezes (podendo chegar a 75 milhões) no Big Brother. A Rede Record convence as pessoas se tornarem “patrocinadoras” da Igreja Universal. E o STB consegue convencer até mesmo a comprar o Carnê do Baú.

A Onda

O Dr. Bad Trip vai ter um departamento que vai falar só de filmes. Mas não de qualquer filme. Só de filmes que realmente valem a pena ser assistido. É bem capaz que só mostraremos filmes Cult, mas isso é do de menos. A final você tá aqui porque quer!

Pra estrear vou falar do ultimo filme realmente bom que eu vi: A Onda (Die Welle) do diretor alemão Dennis Gansel. Não tô a fim de fazer a sinopse do filme... peguei de outro lugar:
(...) Uma escola quer mostrar aos alunos as vantagens e desvantagens de determinadas formas de governo e concepções políticas. Um professor de cabeça arejada deseja pegar a turma que iria explorar os pressupostos do anarquismo. Mas a direção da escola o manda dar aulas de autoritarismo. E lá vai ele, com a melhor das intenções e o pressuposto didático de que a maneira correta de combater uma posição indesejável é mostrar quais são as consequências. O propósito é levar um ideário até seu limite.
Partindo desse princípio, o diretor Dennis Gansel trabalha, de maneira sutil, com as sementes de autoritarismo que existem na cabeça de cada um. Essa disposição pode ser vista como universal. Mas assume forma dramática no país onde se passa a história, a Alemanha, por conta do seu passado recente. Há um preâmbulo necessário. Os jovens já não podem mais nem ouvir falar em nazismo ou Hitler. "Não temos nada com o passado." A despeito disso, a proposta do professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é mostrar como ninguém está totalmente vacinado contra ideias totalitárias e como elas se criam, como atitude psicológica em indivíduos e grupos e como forma política.
Assim, a natural tendência à associação pode levar a uma radical separação entre quem pertence e quem não pertence ao grupo. A idolatria ao líder e o estabelecimento de limites entre o "fora" e ao "dentro", com a consequente intolerância em relação a quem é diferente e não adere ao grupo. Intolerância que pode, no limite, assumir todas as formas possíveis da violência. (...) (Luiz Zanin - http://blog.estadao.com.br/)
A primeira vista o que acontece no filme parece forçar a barra. Porém, ele foi inspirado num fato real, nas aulas de História lecionadas pelo professor Ron Jones, na Cubberley High School de Palo Alto, California, em Abril de 1967. O filme lembra de longe o Fantasia (Fantasia), aquele em que o Mickey pega o chapéu do mágico e dá bosta.

Esse é um filme que, logo após assistir você pensa: “Poutz, se você for ver, é o mesmo contexto que nós vivemos”. Antes de continuar: Não estou falando de política. Estou falando que, nós, jovens que fomos criados na década de 90 e 00, não temos nenhuma causa comum. Democracia: já foi conquistada. Direitos Civis: já foram conquistados. Liberdade de qualquer nível: já foi conquistada Exemplos: Se você quiser ser bicha, ninguém tem nada com isso! Se você for da cor que você quiser, se alguém falar alguma coisa é racismo. Se você quiser adotar como religião a Cientologia, ninguém tem nada com isso! A policia não pode entrar na tua casa sem mandato. Se você é um comunista barbudo, ninguém tem nada com isso! O que sobrou? Virar um ativista do GreenPeace? Lutar pela legalização da maconha?

Sem falar no que aconteceu com a geração de 90. Quem foram seus heróis? Ayrton Senna? Sim, até o dia que a barra de direção do carro atravessou o capacete dele. Kurt Cobain? Sim, até o dia que ele deu um tiro na própria boca. Os Mamonas? Sim, até que o dia que o avião caiu. Quem? Kevin Carter? Lady Daina? Chico Science? Madre Teresa? Pokémon? Power Rangers? Deve ser por isso que essa é uma geração de bunda-moles.

Bom, lembrando de outro filme bom: Clube da Luta (Fight Club). A trama é parecida, mas o que eu vou chamar atenção é uma passagem:
Man, I see in fight club the strongest and smartest men who've ever lived. I see all this potential, and I see squandering. God damn it, an entire generation pumping gas, waiting tables; slaves with white collars. Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate so we can buy shit we don't need. We're the middle children of history, man. No purpose or place. We have no Great War. No Great Depression. Our Great War's a spiritual war... our Great Depression is our lives. We've all been raised on television to believe that one day we'd all be millionaires, and movie gods, and rock stars. But we won't. And we're slowly learning that fact. And we're very, very pissed off.
É bem isso.  O filme A Onda me fez refletir justamente sobre isso. O que aconteceria se um Prof. Rainer Wenger, um Hitler, um Tyler Durden aparecer?
terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Velvet Underground



Eu não sei o que seria do rock se não fosse o Velvet Underground...
Hã? Nunca ouviu falar deles? Heheheh. Normal, milhões de pessoas vão morrer sem tomar conhecimento. E ainda por cima quem ouve não curte, acha o som extremamente zuado, as letras desconexas. Eu acho que no mínimo vocês tem que entender a importância da banda.

O Velvet Underground estava a frente do seu tempo. Eles não estavam nem aí pra o que era vendável, eles queira fazer romper padrões, rock experimental, vanguarda. Nem de longe passava pela cabeça de Lou Reed existir para o sucesso. Não queria fama imediata, queriam arte.


A banda se formou em Nova York entre 63 a 65. Nessa época os Beatles, e outras bandas do power pop, do iê-iê-iê, eram garotos bonzinhos, cantavam inocentes "I wanna Hold your Hand". O VU lia o livro de Michael Leigh que deu nome a banda, além de outros como “Venus in Furs” Leopold von Sacher-Masoch, que inspiraria a música homônima. Eles gostavam de falar das vibes tortas e fitas erradas.


 Em dezembro de 1964, tocando no Café Bizarre, um point sofisticado de Nova York, o V.U. Tocou "The Black Angel`s Death Song". O publico não gostou nem um pouco! O gerente disse que se tocassem de novo seriam expulsos do bar. Mas eles tocaram, e logo na sequencia, ainda por cima uma versão estendida. Foram chutados pra fora, por pouco não apanharam! Esse incidente foi bem útil pra banda. Eles conheceram a bicha louca que seria o empresário da banda, Andy Wahrol, que por acaso estava presente no bar. Tudo bem que os caras não gostavam muito da bichona metendo o bedelho na banda, colocando do nada uma loira chamada Nico pra ser vocalista da banda. Entretanto Reed concordava que seria bom pra a divulgação do trabalho do VU.

Wahrol comia seus sonhos de padaria aditivados e planejava a grande turnê da banda. O The Exploding Plastic Inevitable, o que deixaria os hippies da costa oeste com os cabelos sebosos de pé:
“...Planejou um show com dançarinos inusitados e frenéticos, representando fetiches sexuais, holofotes, flashes, barulhos diversos e filmes projetados por trás do palco e em cima dos Velvet Underground. O show se chamaria The Exploding Plastic Inevitable, que cruzaria os EUA e Europa a partir de 66, deixando em todos os lugares que passava pessoas desconcertadas...” Bruno Cavalcanti - http://www.protons.com.br
"The Exploding Plastic Inevitable é um show sem tréguas de horror. A experiência é brutal, e a verdade é exposta sem critérios. Chega uma hora que o eco em seus ouvidos cessa. Mas o que você fará com o que ficou em seu cérebro? O futuro não será nunca mais como já foi um dia" Chicago Daily News – 1968

O Velvet Underground lança seu primeiro disco, "The Velvet Underground And Nico", em janeiro de 1967. O álbum não vendeu mil cópias. As revistas especializadas não aceitavam publicidade de álbum, as rádios se recusavam a tocar as músicas. Além de tudo a critica o satanizava. Não demorou muito pra ser banido das lojas. Tudo isso só porque eles falavam de heroína, prostituição e sadomasoquismo. Talvez a galera da epoca ainda não estivesse preparada, isso talvez exiplica o sucesso relativo da banda 20 anos depois;


Nem por isso o V.U. é um fracasso, muito menos o fim do grupo. Reza a lenda que quem ouviu o álbum, formou uma banda. Se na América o álbum teve forte foi influência artística, na Europa ele é visto com status de instrumento revolucionário. Tanto que foi uma das inspirações dos jovens tchecos pra promover o Velvet Revolution, que derrubaria o regime comunista.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Decreto 7.037




Salve galera!
Apesar de não ter nenhuma intenção de transformar esse blog num ninho de política brasileira, nesses últimos tempos algo realmente importante está acontecendo no cenário político. Se fosse um um político metendo a mão, alguma decisão bisonha do STJ, ou qualquer outra coisa tão banalizada, eu nem estaria perdendo o meu tempo. Mas agora parece que é sério.

Pra quem quiser ler o texto na íntegra, o link é esse: http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2009/7037.htm

O que chama a atenção nessa história é que a mídia está com o cú na mão. Hehehe. É até engraçado ver a mídia, que sempre teve rinchas internas, agora está voltada a combater por causa comum. Mais a diante eu explico. E melhor falar o que é esse decreto.

Tudo parece ter começado com o desejo da ex-guerrilheira Dilma Rousseff e sua turma de revogar a lei a Anistia. O objetivo é claro: Defender o santo nome da Democracia e Direitos Humanos. Em outras palavras: Foder com os cornos dos militares. Puro revanchismo. Daí a ideia de um decreto defendendo os Direitos Humanos e muito além.

É a raposa na pele da ovelha. Raposa sim, porque eles foram safos, não foram obvios como os venezuelanos. Olham a data do decreto, 21/12/09, você acha que essa data próxima do natal e final de ano foi escolhida aleatoriamente? Outa coisa, o decreto em si é simpático, não dá 5 páginas. Porém ele tem um anexo feioso, de no minimo 150 páginas. É nesse anexo que é explicado direitinho o que o decreto pertente. Sem falar que o texto do decreto está encharcado de ideologia.

Porcamente resumido o que pretende o anexo: (Só os pontos mais polêmicos, claro):

Diretriz 17 – Mais especificamente o Objetivo estratégico VI, dá a entender que o direito de propriedade pode estar ameaçado. Ex: O MTS invade uma fazenda, segundo essa diretriz quem ganharia a causa, numa ação jurídica, seriam os invasores.

Diretriz 22 – Leia você mesmo: “...a)Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas...” Não sei quanto a você, mas pra mim isso parece censura. É principalmente por esse motivo que a mídia tá putinha. heheheh... Pelo menos não falaram nada sobre a bytedifusão, ainda acredito que a internet é um território livre.

Diretriz 25
- Revogação da Lei da Anistia “...na garantia dos Direitos Humanos em geral e no direito à memória e à verdade...”

Estamos assitindo a escalada de uma ditadora bolivariana também aqui no Brasil?


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Retrospectiva da década de 2000

Os anos entre 2000 e 2009 foram marcados por vários acontecimentos absolutamente inéditos na história da humanidade. Como os fatos ocorridos em 11 de setembro, quanto Kleber Ban Ban (Ex-BBB), colidiu um hádron contra a cabeça de Albert Hofmann, assim descobrindo o LCD e morreu logo em seguida em 2008. Além disso, devido aos cálculos e a tecnologia 3G de Ronaldo, um brasileiro foi acidentalmente lançado ao espaço. Após o evento os astrônomos se deram por falta de um planeta.

Mas essa década não será lembrada apenas pelos avanços da ciência, mas também pela grandes conquista politicas. Grandes lideres como José Simão, decretaram a independência de Timor Leste. Região onde o papa João Paulo II foi vítima de um terrível tsunami. Seu sucessor Yasser Arafat, líder das FARC, defendeu o uso de preservativos nas relações sexuais entre palestinos e católicos na Irlanda. A fim de prevenir a população contra ataques mochileiros em Londres ou Madri; Enquanto isso, nos EUA, a coisa ficava preta...

A economia foi espetacular. dobrou de tamanho nessa década, graças aos Pramil (genérico do B. Madof). Fez efeito até 2007, quando apresentou o aparecimento de bolhas. O preço do barril de petróleo passou dos US$100, pois Steve Jobs inventou o Google e a China o aPhone. Com raiva disso Bill Gates descontinuou o suporte pro Windows 95 e adiando o Bug do Milênio pra 2037, 38 ou 70. E no resto da américa latina ex-padres, cocaleiros, pinguços sindicalistas, ex-guerrilheiros, e aspirantes a ditadores fecharam acordos multilaterais entre o Mercosul, o PCC e os BRICs.


Foi uma década muito rica nas artes. O prêmio Nobel da Química foi doado a Endemol, por conseguir transformar merda em bosta, e ganhar dinheiro com isso. O filme Piratas da Somália arrecadou milhões. O Nobel de Literatura vai pra J.K.Rowling pela serie Crepúsculo – Os Jovens que Não Pegam Ninguém e Ainda Se Orgulham Disso Contra os Jovens que Pegam Todo Mundo. O Grammy Awards foi pra quem é pop em embalagens atóxicas, sem Bisfenol-A. Jimi Hendrixx nunca esteve tão feliz em seu túmulo; Gugu rompe o seu relacionamento com Silvia Saint a qual, a exemplo da Rubinho, ainda esta na ativa e bem na fita.

A década, infelizmente, teve grandes perdas também. Saddam Hussein, apos perder sua estátua do Oscar, se enforcou e foi condenado a assistir A Viagem de Chihiro. O Português foi revisado, deixando o francês com inveja, já que o Joãozinho perguntou pra professora: WTO WTF?. Não foi só ele, muita gente ganhou o bolão também: a Dercy, o Beto Carreiro, o Lombarde, o Michael Jackson, o cara do Calcinha Preta...


Finalmente a natureza cobrou de volta esses átomos tão escrotamente mal aproveitados.



Novos esportes foram inventados, tais como protestos Pró-Tibet, em áreas regulamentadas pelo governo zulu holandês. Finalmente os jogos Pan Americanos foram sediados em redutos ambientalistas do Green Peace. Desta forma pode governo, apesar dos escândalos, reajustar o IPCC, Imposto Predial Climático Cacondense. A campanha do agasalho da década teve um grande rival : o aquecimento global. Ele não deixa ninguém com frio, (o governo russo já faz planos pra a alta estação e carnaval) portanto a publicidade mostra gente plantando arvores e reciclando papal. Isso tem funcionado! Cada vez mais pessoas limpam a bunda com papel dupla face com vitamina D.

E o mais importante o Doomday Clock está 4 minutos mais próximo da meia-noite... hehehe Kbuuumft! Pra vocês!

Bom, quase tudo isso é verdade. Só essa hisoria de Bin Laden que eu não acredito muito. Pra ser franco, também não acredito no estoque infinito de virgens de Alá. E olha que ainda nem falei sobre a Internet... Olha só a carinha do bicho:




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