domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nacionais...


Passat LS 76


Acho muito fera o Passatinho. Não é pra menos, foi desenho do Giorgetto Giugiaro. A primeira vez que eu achei esse carro loko, eu estava na estrada voltando de São Paulo, e passou a uns 160Km/h um desse! Verde, motor AP2.0 roda aro 18 (e não tava rebaixado), sem frescura, loko demais. Na época em que foi lançado era um dos carros mais modernos do mercado. Não fazia feio, usava motor MD-270 1471 cc - Prometia 80 cv, rendia uns 65 cv, pesando 860Kg... E a tecnologia ainda é relativamente atual, o motor MD é a base do AP, porém do MD usava bielas de 136mm e o AP de 144mm.




Opala SS 72

Sempre tentando provar que 6 é maior que 8... O Opala azul de Johnny... O Opalão tem história, foi o primeiro carro nacional da Chevrolet no Brasil, foi fabricado até 92.
O motorzão 250 de 6 canecos 140 cv a 4800rpm (rendia só 128 cv) com 1230Kg, era o carro mais potente na época. Eu curto o desenho até a linha 75, vulgo cú de burro. Eu acho que quando colocaram as faróis dianteiros quadrados, na decada de 80, descaracterizaram o pobre coitado...
“Após alguns minutos de trânsito, o óbvio: todos reparam nele. Seria seu desenho clássico ? Não...afinal, clássico seria um Jaguar. Seria, então, sua potência, evidenciada naquelas arrancadas afobadas nos sinais ? Naquelas balançadas que o carro dá quando aceleramos no sinal...e que perdoem os proprietários de brinquedos de 1000 cilindradas. Seria então, seu porte, seu tamanho e status? Ora...não é nenhuma Mercedes! Então por quê todos aqueles motoristas anônimos, dirigindo seus motorezinhos euro-brasileiros de um litro estariam a reparar no Opalão? (...) Ou os comentários de sempre: 'viu o Opalão? Era um 'seis canecos!'.”  Julio Cohen - www.opala.com


Aproveitem pra ver as propagandas antigas no YouTube... muito interessante e engraçado.

Maverick GT 76



A Ford são estava curtindo o espaço no mercado que o Opala tinha. Resolveu mostrar que pau é pau, 8 é 8.  Na verdade esse 8 era um glorioso 302 canadense, 5 litros, 197cv. O capô preto não deixa mentir. Não tinha jeito, era só ver a agulha do conta giros subir e ouvir o ronco do bicho... é filhote, quem gosta de motorzinho é dentista.
Nas pistas ele era a bola da vez. Me lembro de uma vez, no MitsubishiCup, eu tive o privilégio de conversar com um ex-engenheiro da Stock Car, cara das antigas, ele contava todo orgulhoso sobre a preparação de um Opala com um Weber 40 que dava trabalho até pros Mavecos em outras provas...




Bom, eu lembro de um história que um professor de literatura contou. O cara é doidão e muito foda. Ele contou que na sua juventude, ele tinha um Dodge Charger, branco com estofado caramelo, 8 bocas, carburador quadrijet. Segundo ele, nunca perdeu um racha com este carro; Diz ele que só parou de correr pois com o fim da reserva de mercado, qualquer carro importado mais moderno poderia bater o Dorjão. Mas antes de se aposentar, ele e um grande amigo, proprietário feliz de um Maverick GT vermelho, marcaram o ultimo pega. O Professor conta que nesse dia houve 3 mortes: “Meu Dogde, o Maverick, e meu amigo”.

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