domingo, 27 de dezembro de 2009
Apenas mais um Texto...
02:56 |
Postado por
Jhonny |
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Quando comecei a pensar sobre o que escrever, por muito tempo minha cabeça fervilhou procurando coisas (dentro da minha limitada cultura) que conduzissem você caro leitor a pensar, a refletir. Conversei com amigos pensei, repensei e finalmente entendi... nada absolutamente nada que eu dissesse aqui seria algo realmente novo..ou criado por mim.. não porque tudo que tinha de ser dito já foi, ou que o ato de sentar e escrever me levaria do nada ao lugar nenhum, (ainda que muitas vezes cheguei a pensar dessa modo) transformando esse texto em perda de tempo para mim e para você que insiste em lê-lo .
Não conseguiria escrever algo realmente genuíno, pois não me reconheço dessa forma, acredito que somos um misto de tudo que absorvemos durante nossa vida, uma fusão que envolve desde classe social, idade, vivência, leituras, bagagem cultura e até mesmo nossas relações interpessoais. Aquilo que penso ou o que acredito serem minhas convicções e valores são meras reproduções do que ouvi um dia processei e tomei como verdade, (talvez não tão mecânico como aparente ser, porém num processo que ocorre independente da nossa vontade).
Talvez essa perspectiva permita repensar-se na vida... e nos sonhos que cada um de nós deseja para si... As coisas que fazemos em nossas vidas são realmente as que gostaríamos... (ou tudo isso foram enlatados que nos intoxicaram e nos fazem acreditar que viver é isso). Como as horas desperdiçadas de nossas vidas assistindo televisão destruindo nosso cérebro e entorpecendo nossa mente, na ilusão de estar tendo um lazer merecido ou aprendendo algo. Afinal, quando se assiste TV não se pensa, ao contrário esquece-se, esquecemos de nossas vidas medíocres, esquecemos do que nos tornamos e continuamos nos tornando todos os dias... e é claro a televisão assim como outros meios de comunicação, faz esse papel com muita autoridade.
Dessa maneira temos uma visão de mundo destorcida, pois nos comovemos com atentados terroristas no Oriente Médio e achamos natural a guerra civil entre policiais e bandidos no Rio e em São Paulo. Assim, somos bombardeados todos os dias, bombardeados por 1% de informações desconexas e que muitas vezes parecem inúteis e 99% de satisfação imediata, satisfação que se da ao pensar que poderíamos estar vivendo certa situação apenas se comprássemos determinado produto, (este que até então nunca havíamos precisado) num consumismo desenfreado que se alimenta de nossa essência.
Possuímos ou somos possuídos? Enquanto podemos enlouquecer tentando responder essa pergunta, numa sensação de que tudo poderia ser diferente, nossas vidas seguem, e diante de nossos olhos entre um piscar e outro, percebemos que tudo continua igual e o que mudou é que envelhecemos precocemente (e ainda não somos ninguém).
Como subprodutos de um sistema educacional falido que não se preocupa com a formação de pessoas intelectuais, mas sim funcionais, somos induzidos a limitar nossos sonhos e a adiar nossas vidas enquanto esperamos por finais felizes (estes que existem apenas em novelas globais). Até que ponto fomos ou somos persuadidos, até que ponto nossos valores foram influenciados... a frase “pensar dói” parece ter algum significado agora.. (talvez alguns de nós já não estejam acostumados com esse ato) por um segundo o refrão “ouça o que eu digo não ouça ninguém” dos engenheiros do hawai assemelhe-se com a verdade, ou apenas com mais uma ironia...
Não conseguiria escrever algo realmente genuíno, pois não me reconheço dessa forma, acredito que somos um misto de tudo que absorvemos durante nossa vida, uma fusão que envolve desde classe social, idade, vivência, leituras, bagagem cultura e até mesmo nossas relações interpessoais. Aquilo que penso ou o que acredito serem minhas convicções e valores são meras reproduções do que ouvi um dia processei e tomei como verdade, (talvez não tão mecânico como aparente ser, porém num processo que ocorre independente da nossa vontade).
Talvez essa perspectiva permita repensar-se na vida... e nos sonhos que cada um de nós deseja para si... As coisas que fazemos em nossas vidas são realmente as que gostaríamos... (ou tudo isso foram enlatados que nos intoxicaram e nos fazem acreditar que viver é isso). Como as horas desperdiçadas de nossas vidas assistindo televisão destruindo nosso cérebro e entorpecendo nossa mente, na ilusão de estar tendo um lazer merecido ou aprendendo algo. Afinal, quando se assiste TV não se pensa, ao contrário esquece-se, esquecemos de nossas vidas medíocres, esquecemos do que nos tornamos e continuamos nos tornando todos os dias... e é claro a televisão assim como outros meios de comunicação, faz esse papel com muita autoridade.
Dessa maneira temos uma visão de mundo destorcida, pois nos comovemos com atentados terroristas no Oriente Médio e achamos natural a guerra civil entre policiais e bandidos no Rio e em São Paulo. Assim, somos bombardeados todos os dias, bombardeados por 1% de informações desconexas e que muitas vezes parecem inúteis e 99% de satisfação imediata, satisfação que se da ao pensar que poderíamos estar vivendo certa situação apenas se comprássemos determinado produto, (este que até então nunca havíamos precisado) num consumismo desenfreado que se alimenta de nossa essência.
Possuímos ou somos possuídos? Enquanto podemos enlouquecer tentando responder essa pergunta, numa sensação de que tudo poderia ser diferente, nossas vidas seguem, e diante de nossos olhos entre um piscar e outro, percebemos que tudo continua igual e o que mudou é que envelhecemos precocemente (e ainda não somos ninguém).
Como subprodutos de um sistema educacional falido que não se preocupa com a formação de pessoas intelectuais, mas sim funcionais, somos induzidos a limitar nossos sonhos e a adiar nossas vidas enquanto esperamos por finais felizes (estes que existem apenas em novelas globais). Até que ponto fomos ou somos persuadidos, até que ponto nossos valores foram influenciados... a frase “pensar dói” parece ter algum significado agora.. (talvez alguns de nós já não estejam acostumados com esse ato) por um segundo o refrão “ouça o que eu digo não ouça ninguém” dos engenheiros do hawai assemelhe-se com a verdade, ou apenas com mais uma ironia...
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